Um pouco sobre AlmoBrother
Desde pequeno, Almo Braccesi, escutava muito Rock and Roll dos Anos 50 a 60 rodando discos de Elvis e Chuck Berry em 78 rotações e quando completou 15 anos ganhou seu primeiro violão da sua mãe e aprendeu seus primeiros acordes.
Nesta época, em sua recente casa, conheceu seu melhor amigo, o BF Koodi, que o ensinou muito sobre violão. Todos os dias, no final de tarde, se juntavam para tirar músicas das bandas de sucesso da época e com isso, criaram a sua própria banda para tocar em alguns bailinhos de bairro.
Apaixonado pelos anos 70 e por música, Almo, assistiu há 2 seções do festival de Woodstock, foi ao show do Alice Cooper no Anhembi e Festival de Iacanga em Águas Claras.
Nos anos 80, descobriu o Blues e antes de aprender algo sobre o estilo musical, notou que o ritmo e som agradava muito seus ouvidos. Claro, estava ouvindo o pai do Rock! Seu primeiro ídolo foi Johnny Winter, após ter comprado um disco em uma viagem em 1970, o LP de Johnny Winter – AND. Depois suas referências foram BB King, Muddy Waters, Eric Clapton e Jimi Hendrix, seu ídolo do Rock e agora também do Blues.
Um dia passeando no shopping, ele avistou na vitrine uma Gaita escrito de Blues, era uma Hering em Dó. Opa! Achou o que queria.
Comprou uma, levou para casa e quando tentou tocar parecia o som do afiador de facas, a decepção bateu na hora.
Desapontado, encostou a gaita por bastante tempo e em um certo dia, ao levar as filhas para a escola, viu um lambe-lambe em um poste escrito:
“Aulas de Blues, agende uma aula experimental".
Foi lá que ele encontrou seu professor o “Leone da Gaita” e iniciou o curso depois de ouvi-lo tocar o som que buscava no mesmo instrumento que havia comprado. Com o atual amigo, aprendeu muito sobre o Blues, gaitistas famosos e estudou a história do Blues. Foi a vários shows, conheceu ótimos gaitistas brasileiros como Flavio Guimarães e Sergio Duarte, que acabou fazendo algumas aulas de gaita também.
Cinco anos se passaram e em um Festival de Blues conheceu o gaitista e agora amigo André Hohmer, que apresentou mais sobre o universo do Blues e bandas que são parceiras até hoje. Em uma noite ao ser apresentado ao atual amigo e músico Roberto Terremoto, ele perguntou AlmoBrother? E assim o nome artistico foi criado. Após isso, o primeiro AlmoBrother Festival aconteceu na antiga casa de shows Mr. Blues e também realizou algumas participações em shows das bandas parceiras.
Com a gaita que até então arranhava, após anos de estudo e conhecimento, foi chamado para participar de Jam em Chicago no Buddy Guy Leggends, quando decidiu fazer a rota do Blues nos EUA de New Orleans a Chicago com a esposa. Além de tocar gaita, lá visitou muitos bares de Blues, Museus e o local aonde o Robert Jonhson foi sepultado em uma capela no meio das fazendas em Greenville.
O conhecimento de gaita e a paixão pelo Blues fez com que quisesse muito aprender a tocar o estilo musical em mais um instrumento que já amava, a guitarra. Certo dia, lá pelos anos 2008, em um Pub, após admirar o seu trabalho, perguntou ao guitarrista Frank Hoenen se ensinaria a tocar guitarra, assim começou as aulas e uma grande amizade.
Com uma Epiphone Les Paul e um amplificador usado começou aprender a tocar guitarra.
Mas, Frank Hoenen, tocava com uma Fender Strato e transmitia um som que o agradava mais, era aquilo que buscava. Com isso, correu atrás e adquiriu uma Giannini preta anos 80 usada e levou para um Luthier revisar e deixar pronta para tocar.
As gaitas, principalmente no início de aprendizado, quebram muito facilmente e as palhetas sempre tinham que ser consertadas. O Leone indicou um luthier que consertava sempre que precisava.
Após alguns consertos, AlmoBrother, ficou inquieto e por ser muito curioso, foi atrás de customizar as gaitas para melhorar o timbre e facilitar a execução. Nesta época, conheceu o famoso e falecido gaitista Ulisses Cazallas ensinou para ele a arte de consertar e customizar gaitas.
Com isso, começou a trabalhar nas suas próprias gaitas, estudou e procurou tudo que podia para aprender mais. Entrou em contato com a Seydel e comprou algumas gaitas, mesmo que na época a Hohner era a mais conhecida. Ele disse ao Ulisses que queria aprender para conhecimento pessoal e aquisição de um acervo próprio, mas de forma muito sábia o mestre profetizou que quando começasse a mexer com isso, iria prestar serviços. Foi exatamente isso que aconteceu!
Após o professor apresentar a fábrica da Hering, começou a trabalhar com as palhestas da marca e também importar as originais Seydel (a preferida) e Hohner, quando necessário. Comprou e montou algumas ferramentas adequadas e personalizadas para trabalhar com conserto e customização. E fez um benchmarking com um cara muito louco que consertava e customizava gaitas em Clarcksdale no ano de 2015.
Passado algum tempo, aquela Gianinni reformada precisava parecer com o timbre da guitarra que tanto admirava do Frank. Para isso, comprou uns captadores Texas Special e levou para um luthier conhecido para instalar na guitarra. Ao tirar o escudo, AlmoBrother - engenheiro eletrônico, gaitista, guitarrista, luthier de gaita - ficou indignado ao notar que nada havia sido feito, os fios continuavam velhos com soldas horríveis.
Após outros episódios negativos ao reformar instrumentos tão valiosos sentimentalmente, como o violão que sua mãe deu quando tudo começou, iniciou no mercado de luthier de guitarras em meados de 2013.
Comprou outras guitarras para reformar, encontrou a Music Kolor, bem no seu início, e a Paula que apresentou à B&H. Lá ele realizou seu primeiro estágio e finalizou com o Benedetti. Após isso, realizou dois estágios com o Henry Ho e foi orientado pelo Saulo e o Edu.
Em 2014, montou sua primeira oficina nos fundos de uma casa na Vila Mariana. Após 4 anos realizando serviços de construção customização e conserto de guitarras e violões, ampliou a quantidade de ferramentas, está localizado em um espaço no bairro Mirandópolis em São Paulo e adquiriu duas CNC em 2020 para utilizar no aprimoramento e detalhes de seu trabalho.
Todos os trabalhos na AlmoBrother são exclusivos e feitos com muito carinho e foco nos detalhes. Ele dedica todo o seu tempo e atenção, por isso aceita apenas os trabalhos que estão dentro do tempo recomendado para execução, sem nunca estender o prazo acordado para entrega.
"Para mim não importa a marca ou o valor todos os instrumentos, mas o valor que eles tem para seus donos. Preso como se fossem meus instrumentos e lembro sempre do apreço que tenho em todas as minhas guitarras como minha Giannini à Fender e Gibson."
AlmoBrother já fabricou guitarras no modelo Telecaster, Les Paul e Thunderbird personalizadas. E também reproduziu guitarras históricas como EVH Frankenstein incluindo detalhes como a moeda aplicada do mesmo ano que a original, só não teve o relic e os olhos de gato da trazeira a pedidos do cliente.
Deu para conhecer um pouco da nossa história? Entre em contato com a gente e faça parte dela também!
Qualidade
Agilidade
Foco no cliente
Atendimento personalizado
Paixão pelo que faz